ATIVIDADE PRÁTICA - OBSERVAÇÃO E ANALISE

ATIVIDADE PRÁTICA

OBSERVAÇÃO

A atividade proposta se baseia na leitura de livros de Contos de Fadas, e criação de uma apresentação eletrônica contendo ilustrações das mesmas e textos escritos pelos alunos. As histórias utilizadas foram: Rapunzel, Os três Porquinhos, A Branca de Neve, A Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, O Patinho Feio, Peter Pan.

Os alunos se envolveram na execução da atividade e de forma geral conseguiram entender o objetivo da atividade de acordo com a forma apresentada. Algumas duplas apresentaram dificuldade de fazer a história por partes, no 1° slide queriam descrever todo o texto. Sendo essa a única eventualidade que aconteceu além do que estava previsto, pois sempre esperavam orientação da professora.

Algumas duplas apresentaram mais dificuldades, pois os alunos que tinham mais habilidade demonstraram impaciência em dividir o trabalho (necessitando assim da intervenção da professora). Somente alguns alunos de algumas duplas interagiram com as outras, sempre auxiliando quando do surgimento de alguma dúvida, a maioria ficou concentrada na execução da sua atividade. De uma maneira geral os objetivos propostos foram alcançados, pois se ficasse alguma pendência com o auxílio do professor já era resolvida.

A atividade auxiliou no conhecimento das máquinas, do programa, das histórias, da leitura e escrita, além da interação e do desenvolvimento da oralidade ao apresentar.

A atividade transcorreu dentro do esperado, observou-se que aconteceu apenas dificuldade na ortografia, pois as crianças reproduzem na escrita a maneira com que falam.

A condução da atividade exigiu que fosse diretiva, pois apesar de os alunos já terem tido algum contato com o computador, ainda não demonstraram condições de utilizar de maneira autônoma o programa utilizado - IMPRESS.

ANÁLISE

Segundo as observações feitas a turma se envolveu com a atividade, por ser baseada uma proposta metodológica diferente que englobou dois itens que as crianças gostam – Contos de Fadas e Informática.

A organização proposta foi à indicada, pois os objetivos eram direcionados para esse fim. A grande maioria dos alunos não tem acesso direto ao computador, o pouco que tem é na escola. Houve satisfação unânime, pois se observou a empolgação e o interesse dos alunos em realizar a atividade.

De acordo com os objetivos propostos, podem ser adaptados, pois envolve várias disciplinas. Uma ação que poderia ser proposta é a criação de outra versão para o conto, pois assim o aluno poderia mostrar ainda mais a sua criatividade.

Assim, percebe-se através das observações da realização da atividade que a mesma alcançou seus objetivos, pois as crianças ficaram tão empolgadas que pediram para repetir a mesma.

Plano de Ensino: A Magia dos Contos de Fada

TEMA: A MAGIA DOS CONTOS DE FADAS

OBJETIVOS:

• Desenvolver o hábito da leitura
• Oportunizar o acesso ao computador.
• Desenvolver atitude de colaboração no trabalho em duplas.
• Desenvolver a oralidade através da exposição do trabalho realizado ao grande grupo. 
•  Identificar alguns papéis dos personagens;
•  Ler e interpretar textos e imagens;
•  Elaborar uma apresentação eletrônica.

ANOS: 3º

TEMPO ESTIMADO: 5 aulas de 45 min.

MATERIAL: Laboratório de Informática, Impress, Livros de Contos de Fadas. Data show  

DESENVOLVIMENTO

Primeira aula

• Organização dos alunos em uma roda de conversa sobre As Histórias dos Contos de Fadas;
• Apresentação de algumas imagens de histórias infantis e exploração do que eles sabem a respeito;
• Divisão da turma em duplas e cada uma delas escolhe uma das histórias expostas em sala de aula;
• Exposição da proposta de trabalho que é a de montar as histórias em formato de slides no Impress;
• Organização pelo professor de pastas no computador contendo figuras das histórias.

Segunda aula

• Encaminhamento dos alunos ao laboratório de informática para dar inicio à atividade.
• Orientação quanto a forma correta de abrir o programa que vai ser utilizado.
• Inicio do trabalho com a observação das figuras, previamente selecionadas pelo professor sobre as histórias. Encaminhamento dos alunos ao laboratório de informática para dar inicio à atividade.

Terceira aula

• No laboratório de informática, cada dupla de posse do seu livro contendo a história, começa a inserir as figuras nos slides e digitar a parte textual.

Quarta aula

• Nesta aula, será organizada a parte de layout da apresentação eletrônica.

Quinta aula

• Exposição em forma de Seminário do trabalho realizado, na área coberta da escola, com o Data show, onde cada dupla mostrará o resultado da atividade realizada, para todos os alunos da escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo que permeiará todo  trabalho e as atividades sugeridas a partir da história, e serão observados questões quanto à capacidade dos alunos em compreenderem o que ouvem, incluindo as habilidades de inferência e de interpretação textual. Dessa forma será feita através de observações e desempenho dos alunos nas atividades, assim como o respeito e a cooperação.

AMIGOS PELA FÉ

A Busca pelo Conhecimento

Estamos vivendo hoje em um mundo que exige cada vez mais das pessoas, onde o ser está sendo deixado de lado. A sociedade prima essencialmente pela quantidade de conhecimentos adquiridos em um curto espaço de tempo. Acabando muitas vezes com a defazagem e a qualidade dos mesmos. Essa situação não leva em consideração as condições sociais e econômicas que o indivíduo está inserido. É nesse contexto que a escola vem desempenhando seu papel de proporcionar o desenvolvimento de diferentes formas de aprendizagem.

Nesse sentido, é importante que a escola se preocupe com a formação da gestão do conhecimento do aluno, proporcionando dessa forma auxílio no desenvolvimento do seu próprio ponto de vista, de forma crítica e autêntica, não vendo os mesmos como verdades acabadas, mas, como algo em construção. Diante dessa constatação, a escola, assim como o aluno e como o professor, deverá rever seus conceitos, alterar suas metodologias, a fim de que possa desempenhar a nova cultura da aprendizagem vigente.

Atualmente os professores estão sendo exposto a diferentes saberes. E para acompanhar essa evolução os mesmos estão sendos obrigados a buscar capacitações que auxiliem no melhor desempenho de suas tarefas escolares. Mas, existe uma parcela dessas profissionais que resitem, não estão interessados em se atualizar. Preferem continuar na mesmice de sempre, sem se importar com a melhoria da qualidade da educação.

Diante dessa constatação a escola, assim como o aluno e como o professor, deverá rever seus conceitos, alterar suas metodologias, a fim de que possa desempenhar a nova cultura da aprendizagem vigente, que visualiza a aprendizagem como algo superior ao modo como é trabalhado hoje nas escolas.

Partindo desses pressupostos é preciso entender que a sobrevivência do inidvíduo na sociedade atual prevê que sua formação não se limite somente a escola. Pois a aprendizagem é contínua, que se inicia nos primeiros minutos de existência e se estende ao longo da vida.

CONCEITUANDO HIPERTEXTO

Segundo Wikipédia o sistema de hipertexto mais conhecido está presente na Internet, mas não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta. Está presente também nas Enciclopédias e Almanaques.

Historicamente de acordo com Wikipédia a ideia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002) apud Wikipédia, as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia.

Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Essas marginalia segundo Wikipédia, eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores.

Segundo a enciclopédia colaborativa On Lione Wikipédia o conceito de hipertexto utilizado na Web:

 

[...] é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia”, que seria a ligação de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.

A rede hipertextual de acordo com Web Artigos nos remete ao modo similar ao funcionamento da mente: por associações. Nós vamos de uma representação a outra ao longo da rede. As diversas mídias estão disponíveis para nós conectá-las seguindo nossa própria rota. “Mas na realidade os textos digitais com hiperlinks não nos permite traçar nossa própria rota, apenas podemos escolher que hiperlinks desejamos clicar”. Wikipédia também referencia a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação que poderá impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual.

 

O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita (WIKIPÉDIA).

 

Dessa forma, segundo Web Artigos utilizar o trabalho com hipertexto seria mais uma oportunidade que o professor teria para auxiliar o aluno no avanço da aprendizagem, além de proporcionar uma interação mais efetiva entre ambos. Assim, de acordo com Wikipédia “o hipertexto se apresenta não só como uma nova forma de produção e transmissão cultural, mas também de escrita e leitura, para se repensar alguns aspectos da própria educação”.

 

Referências

 

WEB ARTIGOS. Tecnologia - o que é hipertexto. 2011. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/o-que-e-hipertexto/63870/. Acesso em: 23 de outubro de 2011.

 

WIKIPÉDIA. Enciclopédia livre. O que é hipertexto. Disponível em: www.wikipedia.org/wiki/Hipertexto. Acesso em: 23 de outubro de 2011.

SOCIEDADE DO HIPERTEXTO

Por muito tempo para utilizar o computador o indivíduo precisava ter um conhecimento avançado de tecnologia. Mas hoje em dia devido a estrutura de rede em que estamos conectados, no momento em que se busca um determinado ponto, instantaneamente outros que estão interligados poderão ser acessados na medida em que necessitamos, que estão à disposição do usuário, com simples toques e livre acesso, com palavreado simples, o que possibilita a qualquer pessoa, por menor conhecimento que tenha, utilizá-lo.

Seja qual for à intenção da busca pela Internet, sempre se chega a algum lugar, qualquer tipo de acesso nos traz algo de novo. No momento em que se entra na rede, sempre surge algo novo a descobrir ou a aprofundar. Pois geralmente um assunto leva a outro, sempre surge o inusitado, algo que nos chama a atenção e que sempre traz um novo aprendizado. Essa forma de pesquisar chamado de hipertexto, partindo de um tema indo pra outros, trazem novas ideias, novos conhecimentos. A utilização do hipertexto mostra ao usuário, uma gama de possibilidades de novos caminhos, de forma flexível e interativa.

Diante desse contexto, essa relação interativa do conhecimento – hipertexto - pode ser utilizada na Educação, pois é uma forma de tornar a aprendizagem flexível, lúdica e significativa. Uma nova metodologia de ensino, que em nada prejudica a relação ensino aprendizagem, pois sempre se deve ter em mente possibilidades de se moldar as novas formas de aprender.

 Pois, frente a realidade com que a escola se defronta, numa sociedade que exige cada vez mais dos sujeitos, que sugere novos conhecimentos e novas capacidades tudo que for pra acrescentar na vida do aluno, deve ser feito. Isso nos leva enquanto escola a repensar certas questões: quem são os alunos, quem são os professores, o que e de que forma compete à escola ensinar nessa sociedade do conhecimento?

Quem sou eu como professor e aprendiz

Na atualidade a missão do educador é muito mais do ensinar a ler e a escrever, é ensinar a viver, sempre respeitando as individualidades de cada um, pois cada qual tem seu ritmo de aprendizagem e de desenvolvimento e convive em diferentes realidades. Nesse sentido, é importante que sejam revistos conceitos e alterados paradigmas.

E nessa realidade estamos nós, professores, preocupados, engajados em alterar a realidade de muitas crianças que chegam até nós carentes de tudo, em várias esferas (sociais, econômicas, psicológicas). Isso não quer dizer que o professor é um ser capaz de efetuar milagres, mas é responsável por gerenciar a aprendizagem do aluno, rumo ao futuro mais promissor.

O que se deve ter consciência é que a formação de qualquer indivíduo não se dá somente na escola, e não se incia na mesma. Se inicia desde os primeiros momentos de vida e acontece em diversos setores da vida. A escola então não é detentora do saber e nem é o único instrumento de aprendizagem. Assim cabe ao professor planejar momentos que envolvam aprendizagens significativas, que tragam em si objetivos que estejam ligados com a formação do indivíduo enquanto cidadão, que seja apto a tomar decisões, capaz de facilitar sua vida cotidiana nessa sociedade do conhecimento.

Informática e Projetos de Aprendizagem

A sociedade contemporânea está se desenvolvendo de forma acelerada e diversificada, exigindo cada vez mais alterativas de ação inovadora aos diferentes e complexos problemas que de uma forma imprevisível e complexa, se colocam a cada instante. Nesse contexto as instituições de ensino tornam-se lugares de importantes contradições, estando o professor no centro dessas contradições. Assim parece ser prudente uma revisão do trabalho pedagógico, entendido como processo em transformação orientada historicamente. Uma alternativa para organização do trab pedagógico são os projetos que são atividades criadas e planejadas com um fim e que tem duração temporária definida ou seja, uma vez atingidos os objetivos, o projeto finalisa e outro inicia. A Webquest pode desenvolver o pensamento reflexivo e crítico dos alunos como também estimular a sua criatividade, primando pelo trabalho em grupo, pois assim possibilita a interação e a troca de informações entre os membros do grupo. Se utilizam de problemas, de situações do mundo real e tarefas autenticas para despertar o interesse dos alunos. Suaaa base teórica é construtivista, o que permite aos alunos transformar a informação e compreendê-la.Suas estratégias de aprendizagem colaborativa ajudam os estudantes a desenvolver habilidades e a contribuir com o produto final do grupo, que pode ser uma produção escrita, oral ou eletrônica, uma obra teatral, um jornal escolar e um material de divulgação entre outros.